Noite de núpcias de lyon
Eu, Lyon, com dezoito anos, nunca imaginei que minha vida tomaria esse rumo. Aos olhos da sociedade vitoriana, eu era uma jovem promissora, com um futuro brilhante pela frente. Mas o destino, ou talvez a necessidade, me reservava um caminho diferente. Um caminho pavimentado com o luxo e a opulência do Castelo de Manchester, mas também com a frieza e a solidão de um casamento arranjado.
O duque de Manchester, um homem de quarenta e dois anos, viúvo e pai de duas filhas, era a personificação da aristocracia. Um homem imponente, com um olhar que parecia penetrar a alma. Ele precisava de um herdeiro, e eu, com minha juventude e beleza, era a solução perfeita. O cortejo foi breve, marcado por encontros formais e olhares calculistas. As conversas eram superficiais, focadas em assuntos triviais e na necessidade de perpetuar o nome da família.
O casamento foi uma cerimônia grandiosa, com pompa e circunstância. O castelo estava repleto de convidados, todos observando cada detalhe, cada gesto. Eu, vestida com um suntuoso vestido branco, sentia-me como uma boneca, sendo conduzida por um palco. A noite de núpcias, porém, foi o momento em que a realidade se abateu sobre mim.
No quarto, a atmosfera era pesada, carregada de expectativa e apreensão. O duque, com sua postura rígida, aproximou-se de mim. Seus olhos percorreram meu corpo, e eu senti um arrepio percorrer minha espinha. Ele me beijou, um beijo frio e possessivo, que não continha amor, apenas o cumprimento de um dever.
"Lyon", ele disse com a voz rouca, "é hora de cumprir nossas obrigações."
A palavra "obrigação" ecoou em meus ouvidos, como um prenúncio do que estava por vir. Ele começou a desabotoar meu vestido, com movimentos lentos e precisos. Cada peça de roupa que caía ao chão era um pedaço da minha inocência que se perdia.
A cama, antes um símbolo de conforto e descanso, transformou-se em um palco de dor e humilhação. Ele me deitou, e eu senti o pavor me dominar. Seus dedos tocaram minha pele, e eu me encolhi, tentando me proteger.
"Relaxe, Lyon", ele murmurou, "isso é inevitável."
Ele se posicionou sobre mim, e eu senti seu membro rígido pressionando contra minha intimidade. A dor foi lancinante, um choque que percorreu todo o meu corpo. Um grito escapou de meus lábios, mas ele não parou.
"Ah, sim, Lyon", ele gemeu, "você é minha agora."
Ele começou a se mover, com força e determinação. A cada estocada, a dor aumentava, e as lágrimas escorriam pelo meu rosto. Eu sentia meu corpo se rasgando, e a sensação de perda era avassaladora.
"Mais rápido, Lyon", ele ordenou, "quero sentir você me envolvendo."
Eu tentei me afastar, mas ele me segurou com firmeza. A cada movimento, ele me penetrava mais fundo, e eu sentia a humilhação me consumir. Gemidos escapavam de minha garganta, misturados com a dor e o desespero.
"Ah, sim, Lyon", ele gemeu novamente, "estou quase lá."
Ele acelerou os movimentos, e a intensidade da dor atingiu o ápice. Então, ele gozou dentro de mim, e eu senti seu corpo relaxar sobre o meu. A sensação de vazio e repulsa me invadiu.
A noite de núpcias foi o início de uma nova fase em minha vida. Uma fase marcada pela solidão, pela obediência e pela busca de um amor que parecia impossível de encontrar. Eu era a duquesa de Manchester, mas, no fundo, eu era apenas uma prisioneira em meu próprio castelo.
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