#Travesti/Trans

O doce sabor de Danone 5

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Domraphaelo

Um pouco de Danone e sua vida, conto sobre Dani

Daniela — “Danone” — teve um começo de vida difícil. Aos 12 anos, quando começou a entender seus desejos de viver como travesti, foi expulsa de casa pelo pai. Quem a acolheu foi a avó materna, Dona Alícia, que vivia sozinha e lhe deu não apenas abrigo, mas também afeto.

Em gratidão, Daniela ajudava a avó em tudo: dos afazeres domésticos às idas à igreja. Seu desejo de viver como mulher, no entanto, nunca desapareceu. Aos poucos, foi se descobrindo: primeiro vieram os cabelos longos e loiros, depois os trejeitos suaves, o jeito de falar. Mesmo assumindo cada vez mais sua feminilidade, sua atração sempre foi por mulheres. Tentou, por um tempo, gostar de homens, mas seu coração nunca correspondia. E, naquela época, era raro encontrar mulheres que se interessassem por ela.

Aos 18 anos, Dani já era bem próxima da mulher que é hoje. Quase todos a respeitavam — à exceção do pai —, e ela seguia cuidando da avó com dedicação. Mas, quando tinha 19 anos, Dona Alícia faleceu. Dani foi uma das que mais choraram no velório. Uma semana depois, os tios já queriam fazer o inventário e vender a casa. Não queriam Dani ali. Ela não brigou — apenas pediu uma parte em dinheiro, pegou o que tinha e se mudou para a cidade onde mora atualmente.

No início, por falta de oportunidades, passou um ano trabalhando em um puteiro. Foi ali que juntou dinheiro para os hormônios, para o silicone de qualidade, para alguns móveis e para recomeçar longe dali. Depois, conseguiu empregos mais formais, mas nunca deixou completamente o ponto — era sua forma de garantir certa independência. Atualmente, trabalha em uma empresa terceirizada, e sua vida segue até chegar ao dia após conhecer Clara.

Dani era alegre e brincalhona com as senhoras com quem trabalhava na empresa terceirizada. Conquistara a simpatia de todas, e mesmo a maioria sendo de igreja, respeitavam sua identidade — ainda que não aprovassem completamente seu trabalho noturno como forma de complementar a renda.

No momento, ela atuava no fórum de um bairro tranquilo, um serviço mais leve que os anteriores. Durante a pausa, começou a trocar mensagens com Clara. Foi então que uma coragem espontânea invadiu seu peito. Com o coração acelerado, ela digitou:

— Olha, não sei a que horas você tá livre, mas conheço um lugar bacana pra beber, bem reservado…

O coração batia forte enquanto aguardava a resposta.

Clara leu a mensagem de Dani sentindo o coração acelerar. Era uma sensação estranha, mas agradável. Pensou brevemente em recusar, considerando o cansaço do dia, mas respondeu quase por instinto:

— Me fala desse lugar primeiro e onde ele fica.

— Um barzinho aqui perto do fórum, na parte norte. Não sei se você sabe onde é — respondeu Dani.

Clara abriu rapidamente o Google Maps. "Que seja", pensou, já determinada.

— Já sei onde é. Pode deixar que eu vou chegar aí daqui a 15 minutos.

— Calma, doida! É de noite, tô trabalhando ainda — Dani riu, tentando frear a ansiedade de Clara.

Clara riu baixo também. Tinha sido impulsiva, era verdade. Mas a vontade já havia criado raízes.

Puxou o celular novamente:

— Me desculpa. Mas então quando você termina o expediente?

— Lá pelas 17h. Mas bora marcar umas 18h? — Dani queria, pelo menos, tomar um banho antes do encontro.

Clara suspirou, frustrada, mas entendeu.

— Tá bom, então. Combinado, será às 18h.

— Tchau, chocolate ao leite 😘

Clara sorriu. O apelido lhe aquecia o peito. Ela também achava Dani adorável.

— Tchau! Até depois.

Dani sabia que estava diferente. Há tempos não sentia aquilo — não desde Larissa.

Larissa foi sua primeira namorada. Conheceram-se no período em que Dani ainda trabalhava no puteiro. Larissa era uma mulher de 30 anos que estava lá havia alguns meses, sustentando o filho que morava com a avó. As duas se entendiam desde o início: conversavam sobre tudo, riam juntas, criaram uma cumplicidade rara.

Certa noite, bebendo vinho no quarto de Larissa, o pênis de Dani ficou semibando, marcando o short que usava.

— Dani, sempre tive curiosidade na sua ferramenta… Deixa eu ver?

— Claro, amiga.

Talvez o vinho, talvez a intimidade — Dani puxou para fora o membro de cabeça rosada. Larissa tocou com cuidado, e ele cresceu na palma de sua mão.

— Nossa, amiga… Ele é grande e grosso. Os caras aguentam?

— A metade sim, rsrs.

Larissa continuou a explorar, os olhares se intensificaram, e então ela o levou à boca. Chupou com vontade, engoliu, deixou-o melado. Logo depois, tirou a calcinha, pôs-se de quatro na cama e olhou para trás. Dani entendeu. Penetrou-a com vontade, fazendo Larissa gozar naquele pau.

Aquela não foi a última vez. Iniciaram um relacionamento secreto, intenso, até o dia em que Larissa precisou ir embora. Desde então, Dani nunca mais encontrara alguém que despertasse aquele fogo… até Clara.

Após o ponto, Dani tomou um banho, vestiu uma blusa comprada na hora do almoço, passou um perfume suave e seguiu para o encontro.

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Comentários (1)

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  • Rudylong: Putaquipariu, vai ser sem graça no ...

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