A Primeira Saliência Proibida de Uma Evangélica

Ela era uma típica mulher evangélica. Mas depois de um sonho erótico, sua vida se transformou por completo. Agora, só Deus sabe do que ela é capaz.

O CAMINHO PROÍBIDO.
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Você havia acabado de acordar. Ainda estava naquela preguicinha, quando tudo que se quer é retomar aquele soninho tão gostoso do qual havia sido arrancada pelo chato do despertador em teu smartphone. Depois de um despreguiçar daqueles, colocando todos os ossos em seus devidos lugares, um sorriso ganha o teu rosto. Teu olhar se perde no teto do quarto. E tua lembrança te leva de volta para o sonho que você quase havia se esquecido de ter vivido. Teu sorriso vai de canto a canto e você suspira. Se lembra do que sentiu. Se lembra de ter parecido tão real. Se lembra de ter ficado receosa de que alguém os tivesse vendo naquele ato tão impróprio. Naqueles movimentos tão ousados e desrespeitosos, quase profanos. E o modo como ele te encarava, como se soubesse exatamente a intensidade daquilo que estava te fazendo sentir. Um sorriso desdenhoso e o olhar de provocação, tal como quem estivesse testando os teus limites... Afinal, quem era aquele homem tão gostoso que te fez chegar lá de maneira tão absurdamente prazerosa e intensa?

Você olha para a hora em teu smartphone. Pois é! As obrigações do dia não esperam. Sabe que tem que levantar. Mas a tua destra vai até lá embaixo. Nossa! Como você está molhada! Você até se esforça, mas não consegue se lembrar de quando havia ficado desse jeito pela última vez. Então se dá conta de que aquele homem do teu sonho foi muito mais longe em você e te fez ir muito mais longe do que qualquer homem de tua realidade, da tua vida. Teu marido? Coitado! Até que ele é esforçado. Você até enche a bola dele. Mas... Ai, ai! Sem comentário, né!?

É, garota! Você tem que levantar. Então, vai lá! Toma o teu banho, prepara aquele lanchinho pra você e pra ele... Ué! Cadê ele? Estava bem aí, agora mesmo, roncando alto. Puxa vida! Era um sonho. Hoje é sábado! Você não trabalha. Você estava dormindo e só agora acordou de verdade. Olha ele ai! Dormindo feito um anjo.

Um sonho dentro de outro sonho. Você viu isso em um filme desses de ficção científica. Ainda é cedo. Teu smartphone não podia ter despertado. Primeiro, por ainda estar clareando o dia. Segundo , por hoje não estar programado para despertar. E você, pegando fogo desse jeito, seria inevitável não pensar nisso. Mas ele dorme. E não costuma ser bom quando ele não parece estar aceso, como é o caso, com certeza. Você olha na direção do banheiro. Depois, na direção da tua gaveta no armário. Ai, aquela caixa da prancha! Se ele visse o que tem lá dentro de verdade!

Vai, garota! Você precisa daquilo. Agora, mais do que nunca. Ele nem vai perceber. Do jeito que chegou cansado, nem banho gelado o desperta. Então, apenas vá!

Como é bom, não é mesmo? Mas está faltando algo. Está faltando uma estorinha. Será que você consegue se lembrar de como foi que começou aquela brincadeira safadinha com aquele pedaço de mal caminho que te explorou o caminho proibido, praticamente sem o teu consentimento? Se esforce. Mas, espere aí um pouquinho... Você não vai fazer isso, vai? Não! Acha que consegue? Mas, não deveria... Espere um pouco. Tem dois preservativos que sobrou do dia que vocês foram no motel, mês passado. Está na mesinha da cabeceira. Não seria melhor usar um?

Isso! Agora, passe um pouquinho de óleo de coco. Na verdade, melhor passar bastante. Esse teu sorrisinho de quem sente uma mistura de fogo e constrangimento é realmente de enlouquecer, mesmo a mim, que sou a voz da tua consciência. Mas agora, essa carinha de desconforto, misturada com a determinação de quem deseja sentir na real aquilo que você sentiu no sonho, isso é outro nível de excitação.

Você quer ver? Por que não usa a câmera do celular. Não precisa filmar. Só pra poder ver mesmo. Isso! Olha só para isso, garota. Que imagem forte! Que sensação estranha! Você nunca desejou isso. Sempre considerou pecado. É o que diz o pastor. É o que diz a Palavra. Mas, não seria isso o que está te fazendo sentir esse impulso tão incontrolável de se sentir violada e corrompida?

Isso! Você se lembrou!

Você estava caminhando de volta para casa. Teu marido já estaria te esperando. Mas... caminhando de onde? Estava escuro. Uma calçada cheia de árvores e carros estacionados. Mas havia um homem fumando, encostado em um dos carros. O medo. A vontade de ir para o outro lado da rua. O homem te olhou de cima a baixo. Você olhou para trás, desejando haver outras pessoas, mas não havia mais ninguém. Tua respiração acelera. Teu coração também. "Ei! Aonde pensa que vai?"

Só um instante. Você está mesmo disposta a ir tão fundo com isso? Nossa! Já não está incomodando, né? E não. Não me diga pra calar a boca. Eu estou tão surpreso quando você. Olha só para a tua cara. Olha só o quanto isso te invadiu o caminho proibido. Agora não tem volta. Vai! Simule aquele movimento. Mas, aonde estávamos? Ah, sim. O homem te agarrou e te puxou. Você tentou gritar. Mas a mão dele em tua boca e a outra no teu ventre, daquele jeito, com você sentindo o seu colo, quente. Isso foi golpe baixo. Você sabia que era errado cogitar tal possibilidade. Mas a verdade é que você gostou. E gostou mais ainda quando ele suspendeu teu vestido e sem o mínimo respeito, chegou a tua calcinha para o lado e começou a te penetrar. "Não!" Você gritou, num grito abafado pela mão dele na tua boca. Mas assim que sentiu entrando, sem dor ou incômodo algum, você sentiu aquele calafrio. Sentiu calor. Teve fogo. Ficou molhada. E então, quando ele começou a estocar suavemente, que forçou você a olhar para ele, com aquela cara de tarado gostoso, que sabe fazer uma mulher feliz, você só conseguiu pensar: "E se tiver alguém nos assistindo."

Ai, garota! Ver você fazendo isso com tanto gosto, dá uma vontade de sair da impossibilidade e te ajudar nisso. E agora! Vai querer que teu marido te pegue assim. É inevitável. Mas isso seria inadmissível pra ele. Se você visse como você está! Se tivesse acesso a tudo que está ocorrendo em todas as camadas de sua consciência! Não tem volta. E esse homem gostoso, você vai querer torná-lo real. Qualquer um que se pareça com ele... Espere! Você se lembrou! Ele não te puxou logo. Não! Antes, ele cochichou em teu ouvido. Como um detalhe como este teria quase se perdido no esquecimento.

"Essa tua boca!".

Mas como foi que você se permitiu se abaixar ali? Não. Isso foi depois. Oi foi antes? Mas você, tua danadinha! Se fez aquilo no sonho, já tinha isso em teu subconsciente. Mas nem mesmo eu tinha acesso a essa informação tão reprimida. Puxa vida! Quem diria? Você ficou segurando e deixando ele liberar todo o seu material genético em tua boca. E ainda engoliu tudo. Agora sim. Não há dúvidas. Isso foi depois. Não faz muito sentido. Mas foi depois. Ual! Isso! Continue assim, vai! Que delícia isso, garota. Você está experimentando o maior orgasmo de toda a tua vida, com esse teu brinquedinho secreto onde não deveria. Que inveja de você, humana. Que sensação mais maravilhosa. Parabéns! Você merece isso. Você deve isso a você. Mas ele... teu marido, não pode saber disso. Jamais. Então, nós precisamos encontrar aquele cara. Aquele safado gostoso. E quando você estiver cara a cara com ele. Eu quero estar ali. Quero sentir contigo. TUDO.