Casado que dá 2

Depois do começo a realidade e a continuidade...

Eu nunca imaginei que ia chegar nesse ponto. Antes do Rafael eu era o Márcio certinho: acordava cedo, levava os meninos pra escola, beijava a Patrícia na testa, ia pro trabalho, voltava, jantava, transava com ela de luz apagada, missão cumprida. Sexo era rapidinho, eu em cima, gozava e dormia. Nunca tinha gozado de verdade, nunca tinha gemido alto, nunca tinha sentido aquele vazio depois que acaba.
Agora eu vivo com esse vazio o tempo todo. Um buraco que só o pau do Rafael preenche.
Depois daquela primeira vez no quarto de hóspedes, virou rotina. Toda quarta eu digo pra Patrícia que tenho reunião até tarde. Toda sábado “vou jogar bola com os caras”. Ela acredita. Às vezes até me dá um beijinho e fala “se diverte, amor”. Eu sorrio e já sinto o cu piscando de ansiedade.
Chego na casa dele já duro. Ele abre a porta só de short, peito peludo, aquele cheiro de homem que me deixa louco. Nem fala oi. Só pega no meu cabelo e enfia a rola na minha garganta. Eu engasgo, babo, choro, mas engulo até o talo. Ele segura minha nuca e fode minha boca como se fosse cu.
“Boa noite, putinho casado. Veio buscar leitinho hoje também?”
Eu só gemo com a boca cheia. Ele me arrasta pro sofá, me vira de bruços, abaixa minha calça até o joelho e mete sem dó. Sem camisinha, sem mais lubrificante do que a minha própria saliva. Só o pau grosso rasgando meu cu já acostumado, mas que ainda aperta todo quando sente a cabeça bater na entrada.
“Caralho, Márcio… teu cu tá cada dia mais guloso. Tá virando uma cadela de verdade.”
Eu adoro quando ele fala assim. Me chama de viadinho, de puta casada, de comedor de rola alheia. Cada palavra me faz empinar mais, rebolar mais, pedir mais fundo.
Uma vez a Fernanda quase pegou a gente. Ela tinha ido pro salão, mas voltou mais cedo. Eu tava de quatro no tapete da sala, cu pra cima, Rafael metendo com força, eu gritando baixinho “me arromba, me arromba”. A chave virou na porta. Meu coração parou.
Ele nem tirou. Só jogou uma almofada em cima de mim e gritou: “Tô aqui, amor!” Ela entrou, viu ele de short (tinha conseguido subir rapidinho) e eu “deitado no sofá com dor de cabeça”. Ela até perguntou se eu queria remédio. Eu ali, com o cu latejando, porra escorrendo pra dentro da cueca, falando com voz tremida: “Tô bem, cunhada… só deitei um pouquinho…”
Quando ela subiu pro quarto, ele voltou, tirou a almofada, viu minha cara de pânico e riu.
“Relaxa, putinho. Se ela descobrir, a gente fala que você é só meu brinquedinho particular.”
E continuou metendo como se nada tivesse acontecido. Eu gozei tão forte que sujei o sofá todo.
Hoje faz seis meses que isso começou. Meu cu já não fecha mais direito. Quando fico muito tempo sem levar, sinto falta. Fico mexendo na cadeira do trabalho, esfregando o cu no banco, lembrando do pau dele. Já gozei no banheiro da firma só de lembrar dele me chamando de viado.
Semana passada ele fez uma coisa nova. Me levou pro motel. Quarto com espelho no teto. Me fez ficar de quatro olhando pra mim mesmo no reflexo. Ver minha cara de puta, minha aliança brilhando no dedo enquanto eu empinava pra outro homem. Ele filmou tudo no celular.
“Guarda isso aqui, Márcio. Quando tiver transando com a Patrícia, você assiste e lembra quem é que te faz gozar de verdade.”
Eu assisti ontem. Enquanto a Patrícia dormia do lado, eu no banheiro, pau na mão, vendo meu cu ser arrombado, ouvindo meus gemidos de vadia. Gozei tão forte que quase desmaiei.
Eu sei que um dia isso vai explodir. Alguém vai ver, alguém vai descobrir. Mas eu não consigo parar. Não quero parar.
Porque quando ele me pega no colo, me encosta na parede e mete olhando no meu olho, falando baixinho “você é meu agora, Márcio… meu viadinho casado”, eu sinto que é verdade.
Eu sou dele.
E toda vez que sinto aquele jato quente enchendo meu cu, eu sei: não tem volta.
Eu nasci pra isso.
Pra dar o cu pro Rafael.
Pra sempre.