Timidez
Depois de duas décadas, sinta sinto saudade daquele dia. A magia da primeira vez. Se fosse sempre assim, intenso e verdadeiro.
Eu tinha 15 anos. Faltavam três meses para os meus dezesseis. Há pelo menos um ano eu já sentia uma pontinha de vontade de "namorar" com um amigo da escola de mesma idade. Sandro era o nome dele. Era, porque morreu antes dos vinte. Eu não tinha ainda nenhum trejeito de homossexual. Estava ainda no início da tal era da incerteza e das possibilidades. Gostava demais de garotas. Inclusive estava namorando uma de minha rua. Mas eu me sentia tão bem quando estava perto do Sandro! A gente se divertia tanto! Íamos no cinema, no Norte Shopping, o mais próximo que havia na época. Acho que só existiam três no Rio. Não tenho certeza.
Eu morria de medo do Sandro perceber o quanto eu sentia vontade de beijar a boca e todo o corpo dele. Era só ele se distrair um pouquinho, que eu aproveita para admirá-lo. Na época ainda não tinha a tara e a perversão que fui desenvolvendo com o tempo, em que só importava mesmo o caralho dos caras e o leitinho deles. Na época eu estava nessa de romance. Passavam histórias e mais histórias na minha mente. E eu tinha certeza de que se ele suspeitasse de algo dessa natureza, seria o fim da amizade e o fim da minha vida de hétero. Só conseguia imaginar o escândalo.
Era uma tarde de Domingo. Estávamos protegidos da tempestade um ela marquise de loja. Aquilo foi o fim dos nossos planos de assistirmos o filme de terror a Semente do Diabo, no Cine Madureira, que ficava no TemTudo de Madureira. Estávamos em Rocha Miranda. Foi uma chuva de parar o Rio. Entrou água em muitas casas. Não passava um ônibus. O Céu estava tão escuro, que parecia o fim do mundo. Mas, para jovem tudo é diversão. Estávamos ensopados. E faça pra ver o físico por baixo da camisa. Ele estava com uma blusa azul claro. E como ele sempre foi fortinho, por duas vezes olhei para os peitos dele. E ele percebeu. Ficamos um tempo nos olhando. E eu senti um clima ali. Principalmente depois do sorrisinho dele e a virada de rosto para o lado, voltando a me encarar logo em seguida. Do jeito que eu fiquei, minha vontade era agradar ele e sentir as mãos dele em minha bunda, dando aquela puxadinha, enquanto nossas línguas estivessem duelando, suculentas, com nossa boca e lábios se devorando. E foi ali que eu senti que havia perdido muito tempo grilado com algo que não existia. Pareceu claro para mim, que ele também estava afim.
Com o estear da chuva, nós corremos para o ponto do ônibus na esquina. Já chegamos lá com o ônibus parando para descer um casal. Subimos e nos sentamos. Então veio aquela crise de riso. Nossos olhares não negavam do que realmente estávamos rindo com tamanha empolgação. Nos despedimos. No dia seguinte haveria aula. Estudávamos à noite. E no final da aula daquela segunda feira, andamos meio que calados, como se estivermos com medo de dizermos algo que viesse atrapalhar a intenção que dominava o nosso íntimo. Deveríamos ir para o ponto do ônibus, na praça. Mas fomos na direção da estação do trem. Havia um trecho escuro no início da passarela, escondido por uma lojinha da feirinha. Assim que paramos ali, por volta das dez e meia da noite, um horário já sem muito movimento, ficamos nos olhando um tempo. Ele puxou papo, relembrando a tempestade. Mas eu não deixei ele terminar de falar e o abracei, com minha boca procurando a dele. Mas ele virou o rosto e não me abraçou. E isso me desmontou. Então o larguei, totalmente envergonhado. Nesse momento passou um homem, que nos viu ali e jogou uma piada. Algo tipo cobra com cobra não dá vida. Mais ou menos assim. Subiu a passarela rindo e olhando para trás algumas vezes, para nos ver. Então o Sandro disse que ia sair nessa. Eu segurei a mão dele, pedindo para não ir. Então, levei minha outra mão até o volume dele. Ele colocou a sua outra mão sobre a minha, e ficou forçando-a a apalpar o caralho dele. Então eu tentei enfiar a mão por baixo da calça. Ele abriu o cinto e botão, pra me ajudar. De repente eu estava encostado na parede e ele veio me acomodando em seu corpo forte. Se passasse alguém não conseguiria me distinguir de uma garota, por eu ser mais baixo que ele. Quando senti o caralho na minha mão, eu juro por Deus que aquele gemidinho que soltei foi totalmente involuntário. Que calor! Estávamos, ambos, ainda meio envergonhados. Mesmo assim, sabíamos se tratar de uma atitude sem volta. Comecei a apertar a pele sobre a cabecinha, numa punheta prensada, por sob a cueca. Eu queria tanto beijar ele. E novamente ele virou o rosto, dizendo não. Um não seco. Mas a minha mão em seu caralho, ele bem que estava adorando. E já estava até molhadinho já. Quando eu senti, passei os dedos em volta e não me aguentei de vontade de lamber aquilo. E o fiz olhando para ele. Me lembro dele perguntando que gosto tinha e eu dizer, já sem juízo algum, que tinha gosto de Piru do Sandro.
O Sandro abriu o zíper e colocou seu caralho para fora. Eu fiquei olhando para aquilo e para ele, ainda sem muita noção do que fazer. Estava envergonhado. Mas também estava como se fosse explodir de desejo. Então voltei a segurar o caralho dele, dessa vez o vendo em minha mão. Passou um pessoal. Eu encostei a cabeça para não perceberem ser dois garotos ali. Era mais escuro para quem passava, do que para nós, que já tínhamos nos acostumado. Eu quase não conseguia respirar direito. Estava suando como nunca e ele também. O cheiro do suor dele parecia me deixar ainda mais dominado pela meu desejo de fazer aquilo. Era mais forte do que eu. Então eu fui me abaixando. Percebi o coração dele disparar, quase no ritmo do meu. E quando meu queixo encostou na cabecinha do caralho, eu não me contive e me deixei levar. Meus lábios abraçaram a cabecinha e o próprio Sandro foi trazendo seu caralho para dentro da minha boca, segurando minha cabeça. Eu nunca havia ouvido ainda a expressão que se popularizou: levar cabeçada no céu da boca. Mas foi exatamente isso. Como eu ainda não era experiente, meus dentes o incomodavam. Então ele disse pra eu fazer como as garotas. Eu não fazia ideia do que isso significava. Nunca havia recebido um boquete ainda. As duas vezes que havia transado trinta sido o famoso papai-mamãe. Uma em um natal e outra no ano novo, com uma prima minha que havia passado o final de ano conosco. Antes dela, só punheta mesmo. E normalmente imaginando a vizinha gostosa da rua. Muito gostosa mesmo. Até hoje, nunca vi igual. Aquela calça elástica que ela usava era uma afronta às mulheres casadas. Não tinha homem que não olhasse.
Eu fui chupando o caralho do Sandro, com mais cuidado. Até que peguei o jeito. E depois que eu aprendi a fazer corretamente, fui querendo sentir cada vez mais o caralho dele para dentro da boca. E então o Sandro foi movimentado a minha cabeça, ao invés de seus quadris. E eu ainda não tinha parado para pensar no que faria se ele começasse a gozar. Quando a ideia me veio a cabeça, eu tirei a boca e me levantei. Disse pra ele não gozar. Ele ficou em silêncio, recuperando o fôlego. Então eu me abaixei e voltei a chupar. Mas em pouco tempo, ele me levantou. Perguntou o porquê de não poder gozar na minha boca, alegando achar que eu quisesse isso. Eu disse que era a minha primeira vez. Também disse que teria nojo. Ele disse saber se tratar da minha primeira vez, alegando ser a dele também. Disse que era sacanagem não deixar ele ir. Seria como comer sem engolir e ter que cuspir. Deu vontade de rir. Ele falou em tom de lamento, quase um choro. Foi quando eu senti pela primeira vez aquela coceirinha no cu. Olhei pra ele e disse que ia deixar ele gozar. Ele sorriu. Mas a diabinha já estava começando a me dominar. Quando eu falei no ouvido dele "goza no meu cu", deu pra sentir a respiração dele aumentar o ritmo no mesmo instante.
Eu abri meu cinto, desabotoei minha calça, abri o zíper... de frente para ele, e então me virei e arriei. Sentir as mãos dele na minha bunda, fez eu arrepiar e soltar um suspiro. E ele já sabia comer cu. Se animou e disse que fazia tempo que não comia uma bundinha. Uma delicadeza de fala, para quem estava esfregando saliva em meu ânus. E quando eu senti as suas mãos na minha barriga, me puxando, também senti o caralho dele no meu saco, ele estava quase tendo que se agachar e eu estava na pontinha dos pés, com as mãos na parede empoeirada. Eu segundos, meu ânus estava recebendo o contato da cabecinha dele. Eu soltei o meu primeiro "aí" de viado. Não de dor. Meu cu só estava beijando a pontinha do caralho. Mas de prazer extremo. E quando eu senti aquela coisa estranha, diferente, totalmente inesperada, como se eu estivesse "cagando" para dentro, soltei mais dois "ais". Mas também ainda não de dor. Era a mesma sensação de alívio, de quando estamos com prisão de ventre e finalmente conseguimos desprezar o material fecal. Só que de maneira inversa. E de um prazer sem tamanho. Mas, de repente, tudo ficou mágico. Todas as coisas do universo passaram a fazer sentido. Eu virei o rosto pra olhar para o Sandro e também para trás, lá embaixo, e ele mesmo soltou minha barriga, segurou meu rosto com as duas mãos, e me beijou. Aí eu gemi na boca do meu primeiro amor. Foi o melhor beijo de toda a minha vida. E até os dias de hoje. O caralho dele se mexendo, vivo, em meu cu, e ele me beijando de verdade e com vontade. E foi assim, num beijo, que eu relaxei o suficiente para ele continuar com o seu caralho conquistando ainda mais o meu cu. Ele vinha gostoso. E se aquilo que senti foi dor — e foi sim — foi uma dor deliciosa. Uma pressão desejável. Uma sensação de entrega e pertencimento que me fez sentir dele. Totalmente dele, à medida que meu cu ia abocanhando cada vez mais o seu caralho. E, após um tempo me enfiando com paciência. Ele parou de me beijar um pouco e olhou lá pra baixo. Minha bunda estava já em sua virilha. E encostando mais. Um movimento dele diferente, pra cima, e prontinho... Éramos um só, ali. Ele não estava me fudendo. Ele estava se fundindo a meu corpo, através de seu caralho.
"Posso gozar?"
Ouvir isso em meu ouvido, fez meu corpo agir por conta própria. Eu comecei a rebolar. Virei o ouvido dele para a minha boca, enquanto rebolava, e disse que ele devia gozar no cuzinho dele, alegando ser dele o meu cu para todo sempre. E antes de eu terminar de falar, terminando com "goza, vem", senti a tremedeira de suas pernas. Ele agarrou meus ombros, me puxando para ele, e empurrou minha barriga contra a parede, com seu caralho dentro, enquanto eu ainda rebolava com toda vontade do mundo de ganhar o leite dele em meu cu. E eu não sabia que dava para sentir a pressão, o impacto e o calor da gozada. Não pensava nisso. E quando ele soltou meus ombros, que me apertou forte, puxando-me pelas virilhas, eu senti a gozada dele. E instintivamente levei meus lábios aos dele e nós voltamos a noite beijar, dessa vez com os dois gemendo na boca um do outro, com nossas línguas e lábios frenéticos. E foi quando ele mordeu meu lábio. Mordeu mesmo. De me fazer surtar um gritinho e puxar a boca. Mas ele soltou minhas virilhas e segurou minhas cabeça, voltando a me beijar. Nossa! O que foi aquilo. Por pouco eu não gozei também. Mas, para aproveitar a vontade, comecei a me tocar, até descarregar meu leite na parede. E não lembro de já ter gozado tanto antes ou depois. Ficamos um bom tempo ali, naquela posição. Ele parou de me beijar. Eu senti o amolecimento de seu caralho, que foi até bem rápido. Depois veio aquela vergoinha. Ainda mais com ele dizendo aquelas coisas pra mim, que ia ser meu namorado pra sempre, mesmo se viesse a se casar e eu também. E que ninguém precisava saber. Que minha mais ia querer outro cu além do meu...
Eu fiquei meio que "de mau" com ele, do momento que desgrudamos até uma semana depois, quando fizemos as pazes e eu engoli seu leite no banheiro da escola, eu uma mamada de menos de dois minutos, com ele olhando o tempo todo para ver se vinha alguém. Era um risco e tanto. Mas se viesse daria pra ver e a gente parar e disfarçar. Bem... Menos no momento da gozada. Pois quando eu senti aquilo bater no fundo da minha boca, com o Sandro movimentando a minha cabeça e parando só no momento em que estava indo, nem se meus pais aparecessem ali, eu pararia antes de tomar tudinho. E eu confesso que gosto muito mais de mamar do que de dar o cu. A não ser quando o caralho me atrai demais.
Eu e Sandro mantivermos esse nosso "namoro" por três anos. Só paramos depois que ele ficou doente. E só depois que ele se foi, que eu comecei a sair com outros caras. No início coroas casados. Inclusive, um deles me escangalhou todo. Foi o homem que fez meu cu fazer bico e ficar parecendo buceta. Aquele ali lateralmente me fudeu em todos os sentidos. Foi ele que realmente me fez virar totalmente viado. Hoje ele tem oitenta. Mas ano passado eu ainda fiz um boquete nele em seu carro, quando nos encontramos no shopping.
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