Henrique tentando me seduzir, Traição e Chantagem Parte 3
Na manhã seguinte, a academia parecia pequena para a voltagem que eu carregava. Eu estava com um conjunto de microfibra bordô, uma cor que exala poder, com uma legging que comprimia minhas coxas grossas e um top que deixava meu abdômen à mostra. O Henrique treinava pesado a poucos metros, mas eu mal olhava para ele; meus olhos estavam em outro lugar.
Foi nesse período que surgiu o Fabrício Valente. Se existia um "deus grego" na Terra, era ele. Com um metro e oitenta e cinco, pele morena e olhos de um verde profundo que pareciam ler meus pensamentos, o Fabrício era um empresário do setor imobiliário que exalava testosterona e sofisticação. O físico dele era impecável: ombros largos, cintura estreita e uma voz grave, aveludada, que fazia qualquer mulher estremecer.
— Luiza, o peso que você levanta é impressionante, mas a elegância com que você faz isso é o que realmente hipnotiza ele disse, aproximando-se enquanto eu terminava uma série no agachamento.
Eu dei um sorriso de canto, ajeitando meu cabelo preto, e fiz questão de levantar a mão esquerda, deixando a luz refletir na minha aliança de ouro de vinte e três anos de casada.
— Obrigada, Fabrício. Mas essa aliança aqui não é só um enfeite, ela é um lembrete de que eu sou uma mulher que valoriza a estabilidade respondi, com a voz carregada de ironia.
Muitos me perguntam se eu me mantive fiel em todos esses anos. A verdade é que eu sempre fui uma mulher de tentações. Em mais de duas décadas, o mundo colocou homens incríveis no meu caminho, e eu não sou de ferro. Eu me gabo do meu autocontrole, mas admito que houve momentos, em viagens de negócios ou eventos sociais, onde a linha entre a fidelidade e o desejo ficou muito tênue. Eu gosto do jogo, gosto de ser desejada, e nem sempre o "não" foi absoluto fora dos olhos da família.
O Fabrício Valente, no entanto, era persistente. Ele se desdobrava: trazia flores para a recepção da academia, enviava vinhos raros para o meu escritório e, ali no treino, ele me cercava com uma lábia irresistível.
— Luiza, a fidelidade é uma virtude, mas o desejo é uma força da natureza. Você nasceu para ser adorada, não apenas para ser uma esposa exemplar — ele sussurrou um dia, enquanto me ajudava a colocar as anilhas.
O Henrique assistia a tudo de longe, bufando. O ciúme dele por mim agora tinha um rival à altura. Ele via que o Fabrício não era um "moleque" como os amigos dele; era um homem formado, com recursos e uma pegada que ele claramente temia.
— Aquele cara não tira os olhos de você, Luiza o Henrique rosnou no vestiário, depois que saímos. Se ele encostar em você, eu acabo com ele.
— Menos, Henrique eu provoquei, sentindo o perfume do Fabrício que ainda estava na minha pele. O Fabrício é um cavalheiro. Ele sabe como tratar uma mulher de verdade. Talvez você devesse anotar algumas dicas, em vez de ficar aí rosnando como um cachorro bravo.
Eu me deliciava com a situação. Tinha o filho obcecado de um lado e um deus grego me caçando do outro. Eu era o centro do furacão, administrando dois homens poderosos com a calma de quem sabe que o trono é meu e eu só desço dele para quem eu realmente escolher.
O Fabrício Valente não era homem de pedir permissão; ele era um predador de elite, um macho alfa que entendia que o "não" de uma mulher como eu muitas vezes é apenas um convite para um cerco mais inteligente. Ele não queria apenas me conquistar, ele queria me possuir, e as tentativas dele de "me comer" com os olhos e com as palavras eram cada vez mais descaradas.
Houve uma semana em que meu SUV ficou na concessionária para uma revisão detalhada. O Fabrício, claro, não perdeu a oportunidade.
— Luiza, uma mulher com a sua presença não pode andar de aplicativo. Eu faço questão de te levar ele disse, com aquela voz sexy, grave e pausada, que parecia vibrar no meu peito.
Aceitei a carona. O carro dele era uma máquina alemã impecável, com bancos de couro que pareciam abraçar meu corpo. Eu estava com um vestido de linho bege, justo, que marcava o contorno das minhas coxas grossas e deixava meus ombros à mostra. O silêncio dentro do carro era preenchido apenas pelo som do motor e pela tensão sexual que dava para cortar com uma faca.
— Você é uma mulher muito perigosa, sabia? ele começou, mantendo uma das mãos no volante e a outra relaxada sobre o câmbio, muito perto do meu joelho. Você exibe essa aliança como um escudo, mas seus olhos dizem que você gosta do perigo.
— Eu gosto de controle, Fabrício. É diferente respondi, cruzando as pernas e deixando a fenda do vestido revelar um pouco mais da minha pele clara.
Ele aproveitou um sinal fechado para agir. Inclinou-se na minha direção, o perfume amadeirado e caro inundando meus sentidos. Ele não tentou me beijar de imediato; ele parou a milímetros da minha boca, sua respiração quente batendo na minha pele.
— Controle é uma ilusão que a gente sustenta até encontrar alguém que saiba como nos fazer perder o chão — ele sussurrou, a voz carregada de segundas intenções. Eu morro de vontade de te beijar agora e ver se essa sua postura de esposa perfeita resiste a um homem de verdade.
Ele tentou o beijo, uma investida firme, a mão subindo pela minha nuca com uma pegada de quem sabe o que faz. Eu recuei milímetros, sentindo o calor dos lábios dele, mas não cedi. Eu precisava manter o jogo.
— Você é muito direto, Fabrício. Isso é um elogio ou uma ameaça? provoquei, rindo baixinho.
Foi então que ele fez a pergunta que eu sabia que estava engasgada na garganta dele há meses, um xeque-mate na minha moralidade.
— Me diga uma coisa, Luiza... com toda essa beleza e esse fogo que você tenta esconder... nesses vinte e três anos, você já chifrou o seu maridão? Algum homem já conseguiu o que eu estou tentando agora?
Eu sustentei o olhar verde dele. Minha mente viajou por momentos do passado, por viagens solitárias e encontros discretos que o meu marido nunca sonhou que existissem. Dei um sorriso de monalisa, aquele que não confirma nem nega nada.
— Fabrício, uma mulher inteligente nunca confessa seus pecados, e uma mulher poderosa nunca precisa se justificar. Se eu já fiz ou não, é um segredo que só o meu travesseiro conhece.
— Isso soou como um "sim" muito bem ensaiado ele riu, a voz sexy e vitoriosa, voltando a dirigir. Mas não se preocupe. Eu não quero ser apenas mais um. Eu quero ser o homem que vai te fazer esquecer que aquele papel assinado no cartório existe.
Ele continuou as investidas de macho alfa durante todo o trajeto, deixando claro que não ia desistir até me ter na cama dele. Eu adorava aquela caçada, administrando o desejo dele enquanto sabia que em casa, o Henrique me esperava com um ciúme que beirava a loucura.
O trajeto estava chegando ao fim e eu sentia que o Fabrício Valente não ia se dar por vencido sem uma última demonstração de poder. Quando entramos na rua paralela à minha, a poucos metros da guarita do condomínio, eu toquei levemente no braço dele, sentindo a firmeza do tríceps sob a camisa social impecável.
— Para aqui, Fabrício. Não quero que o segurança ou o meu marido vejam você me deixando na porta. Não preciso de fofocas desnecessárias eu disse, com a voz firme, mas com um brilho de desafio nos olhos.
Ele obedeceu, encostando o carro sob a sombra de uma árvore frondosa. Assim que o motor silenciou, o mundo lá fora pareceu desaparecer. Fabrício soltou o cinto de segurança e virou o corpo totalmente para mim, ocupando o espaço com aquela aura de macho alfa que o tornava tão perigoso.
— Você é mestre em criar barreiras, Luiza, mas esquece que eu sou mestre em derrubá-las —ele sussurrou, a voz sexy e rouca, enquanto levava a mão ao meu pescoço, acariciando a nuca com o polegar. Você me diz para parar aqui por medo do marido, ou por medo do que você mesma pode fazer se eu te levar até o final?
Ele se aproximou, e dessa vez não houve hesitação. Fabrício investiu em um beijo sedutor, mas eu desviei o rosto no último segundo, deixando que seus lábios quentes encontrassem o canto da minha boca e minha bochecha. Ele não recuou; em vez disso, aspirou o perfume no meu pescoço e deu uma mordida leve no lóbulo da minha orelha, o que me fez soltar um suspiro involuntário.
— Você já chifrou ele, eu sinto o cheiro da aventura na sua pele ele provocou, a mão descendo com firmeza pela minha coxa grossa, apertando o tecido do vestido de linho. Me deixa ser o seu pecado de hoje.
Eu segurei o pulso dele, mantendo o controle até o último milésimo.
— Fabrício, você é um homem fascinante, mas eu não sou uma conquista fácil que você leva para a cama em uma carona. O fato de eu estar aqui, sentindo o seu toque, já é uma vitória que você deveria saborear.
Eu abri a porta do carro com uma elegância insultante. Antes de sair, olhei para ele uma última vez, ajeitando a alça do meu vestido e exibindo a aliança com um sorriso vitorioso.
— Obrigada pela carona, Valente. Foi instrutiva. Mas se quiser o resto, vai ter que trabalhar muito mais do que um beijo no pescoço e uma pergunta indiscreta.
Saí do carro e caminhei em direção ao condomínio, ouvindo o som do motor dele rugir enquanto ele partia, certamente possesso de desejo. Entrei em casa e encontrei o Henrique na sala, de braços cruzados, vigiando a janela.
— Quem te trouxe? ele perguntou, a voz carregada de ódio.
— Um homem de verdade, Henrique. Coisa que você ainda está aprendendo a ser respondi, passando por ele e subindo as escadas, deixando para trás dois homens loucos, cada um à sua maneira, enquanto eu permanecia absoluta no meu trono de seda e segredos.
O jogo estava ficando perigoso, e o Henrique, percebendo que estava perdendo o controle para o Fabrício Valente, decidiu jogar baixo. Naquela manhã, eu estava na academia usando um dos meus macacões fitness favoritos: um modelo em poliamida brilhante, num tom de azul-petróleo, que moldava meu bumbum de forma tão absurda que parecia pintado no corpo. O decote nas costas ia até a lombar, exibindo minha pele clara e bem cuidada.
Eu estava no leg press quando o Henrique se aproximou, fingindo me ajudar com os pesos. Ele se inclinou, e a voz dele veio carregada de veneno:
— Eu vi você descendo daquele carro ontem, Luiza. Vi o jeito que você saiu, toda desgrenhada. Eu sei quem é o Fabrício e sei o que ele quer. Ou você me dá o que eu quero, ou o Roberto vai saber hoje mesmo que a esposa perfeita dele anda de carona com o maior garanhão da cidade.
Eu travei a máquina e olhei para ele com um desprezo glacial.
— Chantagem, Henrique? É esse o seu nível agora? Você quer negociar o meu corpo usando o nome do seu pai?
— Eu quero você. Quero transar com você e sentir o que aqueles caras só sonham. Se você não ceder, o papai vai descobrir que a fidelidade da "rainha" dele é uma farsa ele rebateu, os olhos injetados.
Eu dei um sorriso de canto, sem me abalar.
— Tente a sorte, querido. Mas lembre-se: eu tenho mais lábia em um dedo do que você no corpo inteiro.
À noite, o clima em casa estava pesado. O meu marido, o Roberto, estava no escritório quando o Henrique entrou. Eu fiquei na porta, observando, com uma taça de vinho na mão.
— Pai, a gente precisa conversar sobre a mãe disparou o Henrique. Ela anda de gracinha na academia com um tal de Fabrício Valente. Vi ela saindo do carro dele ontem, cheia de segredinhos. Ela está te traindo, pai.
O Roberto empalideceu, olhando para mim com uma mistura de choque e dor. Foi o meu momento de entrar em cena. Caminhei devagar, com a elegância de uma pantera, e coloquei a mão no ombro do meu marido.
— Roberto, meu amor, você acredita mesmo que eu seria tão descuidada? comecei, com a voz mansa e melódica. — O Fabrício Valente é um dos maiores investidores imobiliários do estado. Ele está interessado em um dos nossos terrenos na costa. Ele me ofereceu uma carona porque meu carro estava na revisão e aproveitou para tentar negociar uma exclusividade que eu, obviamente, neguei.
Olhei para o Henrique com uma falsa tristeza.
— O que me dói, Roberto, é ver como o nosso filho é imaturo. Ele está projetando em mim as inseguranças dele porque eu chamei a atenção dele na academia por estar cercado de garotas vulgares. Ele está tentando me punir com essa fofoca distorcida só porque eu agi como mãe e dei um corretivo no ego dele.
O Roberto suspirou, a tensão deixando os ombros dele.
— Henrique, eu conheço a sua mãe. Ela é uma mulher de negócios. Você não pode sair acusando ela assim por causa de uma carona de trabalho. Peça desculpas agora.
O Henrique ficou roxo de raiva. Ele foi passado para trás pela minha própria lábia. Eu administrei os dois: acalmei o marido com uma mentira corporativa e humilhei o filho mostrando quem é que manda na narrativa.
Quando o Roberto saiu da sala, eu me aproximei do Henrique e sussurrei:
— Nunca tente ganhar de quem te ensinou a falar, Henrique. Agora, se quiser continuar morando sob o meu teto, aprenda a ficar de boca fechada e a admirar o show de longe.
Eu sempre digo que o poder de uma mulher não está no que ela mostra, mas no que ela esconde sob sete chaves. Aos vinte e três anos de casada com o Roberto, construí uma imagem de granito, mas o granito, quando bem lapidado, também esquenta. O Fabrício Valente sabia disso. Ele era irresistível porque não usava a força bruta do Henrique; ele usava a precisão.
Em uma tarde na academia, eu estava com um macacão fitness branco perolado, tão colado que cada músculo das minhas coxas grossas e o desenho exato do meu bumbum ficavam em evidência total. O Fabrício se aproximou enquanto eu bebia água e, com aquela voz de barítono que fazia meu baixo ventre vibrar, disse:
— Luiza, esse branco em você é um pecado. Parece que você foi esculpida em mármore, mas eu sei que, por baixo desse tecido, a temperatura é de fogo. Eu reservei uma suíte no hotel boutique da cidade para amanhã. Sem perguntas, apenas nós.
Eu via o Henrique me vigiando de cima do aparelho de remada, com os olhos injetados. Eu tinha que administrar a fera em casa e o predador na rua. Respondi ao Fabrício com um sorriso gélido: "Você é otimista, Valente. Mas cuidado, otimismo em excesso vira delírio." Mas por dentro, eu estava em chamas.
Muitos homens tentaram. O Dr. Arnaldo, cirurgião plástico, que jurava que eu não precisava de retoques, mas que adoraria "examinar" minha elasticidade. O Vitor, um instrutor de crossfit dez anos mais novo, que me mandava fotos proibidas no direct. Eu resistia a todos publicamente, mantendo o nariz em pé, mas a verdade é que o Roberto não foi o único homem na minha vida.
A minha primeira infidelidade aconteceu quando eu tinha doze anos de casada. O Roberto estava em uma fase de focar apenas no trabalho, e eu me sentia uma estátua de luxo na estante. Conheci o André, um arquiteto sofisticado que estava reformando minha empresa. A tensão durou meses. O primeiro chifre foi em um fim de tarde no escritório dele. Lembro da sensação de adrenalina, o medo de ser descoberta misturado com o prazer de ser desejada como mulher, e não apenas como mãe ou esposa.
Aos **quinze anos de casada**, houve um deslize com o **Marcelo**, um empresário que conheci em um congresso em Buenos Aires. Foram três dias de pura luxúria em um hotel cinco estrelas, longe de todos. Chifrei o Roberto porque precisava saber que eu ainda era letal.
E agora, com vinte e três anos de união, eu me via nesse triângulo perigoso. O Henrique achava que era o único a desafiar minha moralidade, mas ele não tinha ideia de que a mãe dele já tinha cruzado essa linha muitas vezes antes dele sequer ter pelos no rosto. Eu me gabo dessa vida dupla. É o que me mantém jovem, o que mantém minhas coxas firmes e meu olhar de quem sabe de tudo e não conta nada.
O Henrique me via na academia, com meus macacões que não deixavam nada para a imaginação, e achava que eu era uma fortaleza inexpugnável. Ele não sabia que a fortaleza tinha portas secretas que só homens como o Fabrício ou o André no passado sabiam onde encontrar.
— Sabe, Luiza o Henrique me disse uma noite, enquanto eu passava hidratante nas pernas você se faz de santa, mas esse seu jeito de olhar para o espelho entrega que você já provou de outros jardins.
— Henrique, querido respondi, guardando o frasco e olhando-o fixamente o que eu provei ou deixei de provar está além da sua capacidade de compreensão. Mas uma coisa eu te garanto: o que o seu pai não sabe, não o magoa. E o que você acha que sabe, só serve para te deixar mais louco.
Para sair com o Fabrício Valente sem levantar as suspeitas do meu "guarda-costas" particular, precisei usar toda a minha astúcia de executiva. O Henrique estava um passo atrás de mim em casa e na academia, então criei uma cortina de fumaça: inventei um seminário de gestão de crise em uma cidade vizinha, com pernoite incluso. O Roberto, meu marido, aceitou sem questionar afinal, eu sempre fui a mulher dos negócios.
O Fabrício não facilitou. Foram semanas de ligações com aquela voz de barítono me provocando, mensagens cifradas e aquele olhar de macho alfa na academia que dizia: Eu vou te desmontar". Quando finalmente estacionei meu SUV no hotel boutique que ele escolheu, a adrenalina corria nas minhas veias como fogo líquido.
Ele já me esperava na suíte presidencial. Quando entrei, ele não perdeu tempo com gentilezas. Fabrício me prensou contra a porta, as mãos grandes dele descendo imediatamente para as minhas coxas grossas, levantando o vestido de seda que eu tinha escolhido especialmente para o abate.
— Você demorou vinte e três anos para chegar aqui, Luiza ele sussurrou, a voz sexy vibrando no meu pescoço enquanto ele mordia minha orelha. Agora eu vou tirar o atraso de cada segundo.
A transa foi uma explosão de vigor que eu não sentia há décadas. O Fabrício tinha um físico de tirar o fôlego e uma piroca imponente, grossa e latejante, que parecia ter sido feita sob medida para a minha estrutura. Ele me colocou de quatro na beira da cama, uma das minhas posições favoritas, onde meu bumbum firme ficava totalmente em evidência. Senti o peso dele contra as minhas costas e, quando ele entrou, soltei um grito que o travesseiro mal conseguiu abafar. Era uma pegada de animal, de quem não estava ali para brincar.
No meio do clímax, o visor do meu celular acendeu na mesa de cabeceira. Era o Henrique. A ironia era deliciosa: meu filho ligando desesperado enquanto o homem que ele mais odiava me possuía com uma fúria selvagem. O Fabrício viu o nome no visor, deu uma risada vitoriosa e acelerou o ritmo, me pegando pelo cabelo e me virando de frente para ele.
Fizemos de tudo. Ele me colocou no colo, minhas pernas grossas entrelaçadas na cintura dele, enquanto ele me estocava com uma força que me fazia perder os sentidos. Eu estava entregue aos orgasmos múltiplos, sentindo cada centímetro daquele membro me preencher de uma forma que o Roberto nunca conseguiu. Eu era uma mulher de quarenta e quatro anos tendo o melhor sexo da vida com um deus grego, enquanto meu filho e meu marido achavam que eu estava discutindo planilhas.
— Você é uma delícia, Luiza... por que demorou tanto para chifrar o Roberto comigo? ele perguntou, ofegante, enquanto gozava profundamente dentro de mim.
— Porque o banquete é melhor quando a fome é antiga, Fabrício — respondi, recuperando o fôlego e olhando para o celular que ainda vibrava com uma mensagem do Henrique: "Onde você está? Atende!".
Eu administrava o prazer e o perigo com a mesma mão de ferro. Saí daquele hotel renovada, com a pele brilhando e o segredo mais doce da minha vida guardado sob o meu sorriso cínico. O Henrique nunca saberia o que aconteceu naquela suíte, mas ele veria no meu olhar, no dia seguinte na academia, que algo em mim tinha mudado.
Mas vocês sabem que a autoconfiança é um terreno perigoso; quando achamos que estamos no controle absoluto, é exatamente quando o chão começa a ceder. No dia seguinte ao meu encontro com o Fabrício, cheguei em casa com aquela aura de satisfação que só uma mulher que foi plenamente possuída consegue exalar. O Henrique me esperava na sala, sentado na penumbra, com um envelope pardo nas mãos. O rosto dele não tinha a fúria habitual; tinha algo pior: uma decepção fria e calculista.
— Você achou mesmo que o seu "seminário" ia passar batido, Luiza? ele disse, usando meu nome sem o "mãe", como ele adorava fazer para quebrar a hierarquia.
Ele jogou o envelope na mesa de centro. Meus dedos, sempre firmes, tremeram levemente ao abrir. Dentro, o meu mundo secreto estava exposto em alta resolução. Fotos minhas com o Fabrício Valentetrocando beijos vorazes dentro do carro dele, imagens nítidas de nós dois entrando no hotel boutique e, o pior, uma foto na saída, onde ele segurava meu rosto com aquela posse de macho alfa e me dava um beijo de despedida que entregava tudo.
— Eu contratei um profissional, Luiza. Queria ter certeza antes de destruir a imagem da "mulher perfeita" que o papai idolatra ele rosnou, aproximando-se de mim.
Atrás de uma das fotos, havia uma carta escrita à mão por ele. O texto dizia:
> "Você sempre se gabou de ser a dona do jogo, de ter o controle sobre todos nós. Mas enquanto você abria as pernas para o Valente e se perdia nos orgasmos que ele te dava, eu estava aqui, contando cada minuto da sua mentira. Você chifrou o homem que te deu tudo, e agora a sua coroa de rainha da moralidade está no chão. Eu tenho o seu destino nas minhas mãos. O Roberto só precisa de um clique para ver o que a 'executiva de sucesso' faz nas horas vagas. Agora a pergunta é: o que você está disposta a fazer para que esse envelope nunca chegue à mesa dele?"
Eu li o texto sentindo o sangue fugir do rosto, mas recuperei a postura em segundos. Olhei para o Henrique e vi que ele estava trêmulo. Ele não queria apenas me denunciar; ele queria o que o Fabrício teve. Ele queria usar aquelas fotos como o contrato de posse que ele nunca conseguiu assinar.
— Então é isso, Henrique? — perguntei, jogando a foto de volta na mesa e me aproximando dele, deixando meu perfume o mesmo que o Fabrício sentiu inundar o espaço entre nós. — Você quer me chantagear com a minha própria infidelidade? Acha que me ter através de uma ameaça vai te dar o prazer que você tanto busca?
— Eu quero que você pare de mentir para mim! ele gritou, mas a voz falhou. Eu quero ser o homem que você escolhe, não o moleque que você ignora.
Eu dei um sorriso de canto, a lábia voltando ao comando. Peguei a carta dele, dobrei devagar e enfiei no meu decote, bem entre os meus seios médios que ainda guardavam as marcas do Fabrício.
— Você jogou pesado, Henrique. Mas lembre-se: se você entregar essas fotos, você perde o seu trunfo. Enquanto elas estiverem com você, você tem esperança. Se entregar ao Roberto, você só terá uma mãe divorciada e um pai destruído. É isso que você quer? Ou você quer negociar os termos desse silêncio... de uma forma que satisfaça a sua curiosidade?
O olhar dele desceu para onde eu guardei a carta. A tensão era insuportável. Eu tinha sido pega, mas até na derrota, eu estava ensinando a ele como se negocia no inferno.
continua...
❤️ Contos Eróticos Ilustrados e Coloridos ❤️👉🏽 Quadrinhos Eroticos 👈🏽
Comentários (0)