Ele Estourou Meu Cu, Sem Compaixão, O FDP.

Ele foi o meu terceiro homem, no início, quando ainda estava me aceitando como homossexual. E até hoje foi a experiência que mais me marcou.

Sou Ed, como me chamam por mais íntimos. Tenho 43 anos e hoje moro com um cara que curte tudo igual a mim. Mas na época eu era só um aventureiro de novas possibilidades. Já havia tido uma experiência com um professor, aos 17. Um boquete sem gozada e uma tentativa frustrada de penetração (doeu demais e eu desisti). Não consegui mais olhar nos olhos dele, de tanta vergonha. Aliás eu fiquei reprovado naquele ano e desisti da escola. Depois, aos 19, houve um lance bem inesperado no churrasco de um amigo de um amigo. Eu entrei no banheiro e flagrei o pai dele se masturbando. Ele se assustou e eu fiquei sem ação. De repente, ele me olhou como se me convidasse a ficar. Como estavam todos conversando no terraço, eu olhei para o pau duro na mão dele e senti muita vontade de chupar. Foi a primeira vez que senti um pau gozando na minha boca. Depois cuspi no vaso. Ele me deixou no banheiro e eu fiquei lá, lavando a boca. Só depois eu mijei. Nunca mais fui para as bandas de lá. Então, aos 37 anos, quando achava que era homem e que aquelas experiências haviam sido só coisa de jovem confuso, eu fui completamente transformado.

Eu estava acampando com minha namorada de dois meses em uma cachoeira. Era perto do carnaval e haviam oito barracas por ali. E isso aconteceu no meu primeiro dia lá, com o cara que se ofereceu para ajudar eu e minha namorada a montarmos nossa barraca. Parecia só um cara maneiro. Cara de bom moço e fala bem tranquila. Até achamos que fosse da igreja. Esse dia eu e Kelly nos divertimos bastante. E então, por volta das cinco da tarde, um dos caras acampados me perguntou se eu queria participar do racha das bebidas e churrasco. Deu cem merrez pra cada um. Também me perguntaram se eu poderia ir comprar com dois deles, em meu carro, as cervejas e as carnes no mercado que ainda estaria aberto. Kelly preferiu não ir com a gente. Então eu fui com eles. O tal bom moço não bebia e não foi. Enquanto estávamos no mercado, me dei conta de que havia deixado minha carteirinha de dinheiro na outra bermuda. Então disse pra eles se adiantarem lá, que eu ia voltar.

Kelly não estava na barraca. Um dos caras acampados me olhou com cara cínica. Eu comecei a pensar mil coisas. Então fui até o local onde fazemos necessidades achando que ela pudesse estar lá. Nada. Então fui até a cachoeira. E no caminho ouvi um som que juro que não queria ter ouvido. Som de gemidinho de foda. O som vinha de uma pedra que alguns sobem para saltar na água. Eu fui caminhando sorrateiramente, com o coração a mil. E gelei quando vi a cena. A Kelly de costas e o bom moço comendo o cu dela. Dava para ver pela posição dele que era o cu. Então, quando eu ia voltar para a barraca, arrazado e não querendo passar pela humilhação deles me verem, eu acabei pisando em falso ao me virar, vindo a tropeçar e fazendo barulho. Ele olhou e me viu. Mas ao invés de se assustar ou se desgrudar, sorriu pra mim e continuou socando na Kelly. Então virou a cara, me ignorando e ainda puxou ela pelo pescoço e a beijou, sem que ela me visse. Eu nunca senti algo tão desagradável. Então, uma vontade de chorar começou a me dominar e eu fui embora, chorando sem fazer barulho, pelo caminho. Ao chegar na barraca, peguei minhas roupas e documentos e puxei o bonde. Fui embora pra casa ignorando todo o resto.

Kelly não me ligou. Eu fiquei esperando a ligação dela e nada. Ficou obvio pra mim, que o cara havia contado do flagra. Do jeito que pareceu cafajeste, e como fiquei sabendo depois, ele contou pra ela no momento que ele a estava levando ao orgasmo só no cuzinho dela. Bem, Kelly e ele ficaram juntos por lá. Eles se mereciam. Mas manhã seguinte, bem cedo, meu celular tocou. Era ele, me agradecendo por ter deixado ele terminar o serviço. Como eu xinguei aquele cara. E ele só ouvindo, rindo. O que me dava ainda mais ódio. E então, ele mandou eu abrir o whatsapp. E lá estava a filmagem dele comendo a Kelly. O pior é que ela não sabia que ele tinha filmado do celular dele. O FDP enviou pro WhatsApp dela, pra enviar pra mim, pra depois apagar. O cara era o demônio em forma de gente. E isso é só o começo da minha destruição em todos os sentidos. Mas já está muito longo isso. Vou contando aos poucos, então.