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O Vizinho do 602 (Parte 1)

902 palavras | 10 | 4.06 | 👁️
Aracajuano

Estou confuso, me odiando com tudo que está acontecendo. Não sei como agir. Tesão e remorso se misturam.

Meu nome não importa. 45 anos, moro sozinho em Aracaju desde o divórcio. Apartamento 502, prédio é daqueles dos anos 70, laje fina, canos expostos. Quando alguém anda lá em cima parece que está andando no meu teto.

No 602, em cima, mora uma família, um casal com um filho. Vanessa sai às cinco e quarenta pro hospital, onde trabalha com enfermeira. O Márcio chega às seis, depois de descarregar caminhão no mercado. Lucas, o filho, uniforme azul, mochila do Homem-Aranha, só vai pro colégio à tarde. Isso significa que das 7:30 até quase meio-dia o apartamento de cima é território exclusivo de pai e filho.

Eu sei porque o chão deles é o teto do meu quarto. Sei porque o box do banheiro deles fica exatamente em cima do meu. Sei porque quando a cama range o lustre aqui embaixo treme. Sei porque as vozes, mesmo abafadas, descem pelas vigas como se fossem faladas dentro do meu ouvido.

No começo eram só batidas. Depois um choro curto, abafado no travesseiro. Depois silêncio. Depois risos — o riso grosso do Márcio e um risinho mais fino, nervoso, que eu sabia que era do Lucas. Eu ficava deitado, de olhos abertos, mão no pau, imaginando. Me odiando por imaginar.

Quarta-feira de novembro, 08:40. Eu na cozinha, só de cueca, café esfriando. Três pancadas na porta. Abri.

Márcio na minha frente, regata suada, barba por fazer, cheiro de desodorante barato. Lucas ao lado, uniforme impecável, mochila nos ombros, olhando pro chão.

“Bom dia, vizinho. O chuveiro lá de cima pifou feio. Posso deixar o Lucas aqui uns minutinhos enquanto chamo o encanador? A mãe já foi, não quero deixar ele sozinho.”

Lucas ergueu o rosto. Hematoma leve na bochecha, quase sumindo. Sorriu — sorriso treinado.

“Claro,” minha voz saiu seca. “Entra.”

Márcio bagunçou o cabelo do menino com força demais, agradeceu e subiu. Ouvi os passos dele no teto, direto pro banheiro, torneira abrindo e fechando.

Fechei a porta. Só nós dois no apartamento. Lucas tirou a mochila, colocou no chão com cuidado.

“Quer suco?”

Ele assentiu. Servi. Bebeu tudo de uma vez. Sentou no sofá, pernas balançando.

“Você é amigo do meu pai?”

“Vizinho.”

“Ele fala que você escuta tudo.” Olhou pro teto, como se apontasse. “Ele diz que você gosta.”

Senti o estômago afundar.

Lucas se levantou, foi até a janela.

“Sabe o que meu pai faz comigo quando a mamãe sai?” Virou-se. Tão novinho... “Deixa outros homens fazerem também. Às vezes dois. Eles pagam. Eu ganho presentes.”

Eu não respirava. Estava duro. Duro e enojado.

“Quer fazer também?” Deu um passo. “Eu tiro a roupa. Meu pai não liga. Só não pode deixar marca pra minha mãe não ver.”

“Não,” consegui dizer. “Não, Lucas.”

Ele deu de ombros.

“Tá bom. Mas se quiser é só bater lá em cima qualquer manhã.”

Silêncio. Eu não sabia o que falar... deixei o tempo passar...

Bateram na porta. Era o Márcio. Ele agradeceu demais, levou o menino. Fiquei parado no meio da sala, o copo vazio tremendo na mão.

Na manhã seguinte, 07:40, ouvi os passos no corredor, porta abrindo, vozes masculinas que eu não conhecia. Dois homens. Passos pesados no meu teto. Cama rangendo. O lustre tremendo. Chorinho abafado.

“Cala a boca, porra.” Silêncio. Depois risos.

Gozei três vezes, sentimento de culpa.

Dias depois, no elevador. O Márcio. Só nós dois.

“Lucas disse que você é gente boa,” Ele sussurrou. “Quinhentos a hora. Discrição total.”

Não respondi.

Ele chegou mais perto, hálito de cerveja.

“Mas se abrir a boca pra alguém… eu sei onde você mora. E sei que você escuta tudo. Tenho gravação do seu quarto, vizinho. Entendeu?”

O elevador abriu. Ele saiu assobiando.

Agora fecho janelas, ligo som alto, uso fone. Mas o teto continua falando. Quase toda manhã os passos voltam, a cama range, o lustre treme. Às vezes acho que ouço o Lucas chamando meu nome lá de cima — bem baixinho, entre um gemido e outro.

Eu nunca vou.

Mas também nunca consigo parar de ouvir.

E toda manhã me odeio um pouco mais. E gozo um pouco mais rápido.

Não sei o que faço. O que vocês fariam?

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Comentários (10)

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  • Luiz: Tem que cair na putaria tambem

    Responder↴ • uid:3v6otnnr6ic
    • Aracajuano: Veja a Parte Final

      • uid:81ritu2b0b
  • Tio: Se fosse eu metia a vara no moleque, ele pediu

    Responder↴ • uid:81ritu2b09
  • TioPerv: Se fosse eu não perdia tempo, metia vara nele

    Responder↴ • uid:81ritu2b09
  • Fabio - AM: Tem três opções: Deixar o desejo rolar e tu comer o menino e se possível o vizinho (por vingança), tu fazer mudança de lar; pois como o vizinho sabe que é "conveniente" e então ele fica continuando e atentando. E a terceira, arranja provas, como ele diz que tem sobre vc, e enfim, o ameaça a parar ou leve-as para polícia. O problema é a exposição!

    Responder↴ • uid:8ep5260mdfs
  • Um: Vai à polícia, nem devia perguntar

    Responder↴ • uid:nh72749k
    • Aracajuano: E me expor diante da ameaça? Não sei se é o certo.

      • uid:81ritu2b0b
  • Rafael: Quero conhecer esse local, sou de aracaju também!

    Responder↴ • uid:1dai5vj9m0
    • Aracajuano: Santos Dumont

      • uid:81ritu2b0b
    • Joao: Opa tbm

      • uid:8f47xyvi28s